Do mesmo
autor de peças aclamadas como “Quem
Matou Maria Helena”; “O Indignado – parceria
com Djaman Barbosa”; “O Sumiço da Santa” e “Vixe Maria! Deus e o
Diabo na Bahia - em parceira com Cacilda Povoas e Gil Vicente
Tavares”, a
comédia JINGOBEL, do premiado autor Cláudio Simões, fará curta temporada
no Teatro SESC Casa do Comércio. As apresentações acontecerão sempre às sextas-feiras
de janeiro, fevereiro e março de 2015, sempre às 21 horas. Os ingressos custam
R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) e estão à venda na bilheteria do teatro,
nos balcões Ticketmix e no site Compreingressos.com.
Com um
texto envolvente e repleto de passagens hilárias, JINGOBEL é, sem sombra de
dúvidas, uma das melhores comédias já produzidas na Bahia. A peça conta a
história de uma solteirona que é abandonada por seu amante e tem seu relacionamento
inesperadamente rompido por telefone. Deprimida e dominada pela fúria, ela
acaba por transformar duas visitas inesperadas em reféns. Durante toda a noite,
essas três mulheres passam por situações cômicas e mais que absurdas.
No elenco,
os atores Luciano Freire, Wagno Matos,
Wilson Macêdo e Leonardo Teles – recentemente
premiado no Festival Nacional Ipitanga de Teatro - dão um show de atuação. A
direção é do ator, diretor e produtor Márcio
Sherrer (que interpreta a Madame Katchup na clássica comédia baiana
“Graxeira, Graças a Deus!”).
O texto
provoca risos, mas, também reflexão. Em suas obras, Simões tem procurado registrar
uma Salvador urbana, contemporânea e com forte identidade cultural. Seus textos
também são marcados por uma crítica sutil à nossa classe média, o que contribui
para ampliar o imaginário artístico sobre a capital baiana.
Sobre Claudio Simões – A trajetória artística de Claudio Simões coincide com uma fase de
desenvolvimento e consolidação do teatro profissional soteropolitano. A estreia
como ator se deu em 1988, no espetáculo “SIM – O universo de Arrabal”, resultado
do III Curso Livre da Escola de Teatro da UFBA, com direção de Luiz Marfuz. Em
1990, já aluno regular do curso de Interpretação da Escola de Teatro, Simões
escreveu suas primeiras peças: a “Trilogia Shirley” e “Dias”, conseguindo um
reconhecimento como autor de teatro. O primeiro texto lançado comercialmente
foi uma adaptação do infantil “O Pássaro Preto e a Namorada”, sobre obra de Nélson
Araújo, estreada em 1992. Mas foi em 1994, formando-se em Direção, pela Escola
de Teatro, que veio o reconhecimento da crítica jornalística e do público. Foi
neste ano que Simões estreou a inquietante “DIAS 94”, uma releitura da Dias, em
que se debruça sobre o tema da vida com hiv/aids e a manutenção da dignidade na
convivência com o vírus. A montagem alternativa chamou a atenção da mídia
jornalística para o novo autor. No mesmo ano, estreou também a comédia policial
“Quem matou Maria Helena?” conquistando, desta vez, o reconhecimento do
público.
Desde então, Simões
tem sempre estado com, pelo menos, um espetáculo em cartaz, estabelecendo-se
como um dos mais produtivos dramaturgos do teatro soteropolitano contemporâneo. Dentre suas principais obras estão: O Sumiço da
Santa (adaptação da obra de Jorge Amado - 2012); Caso Sério (em parceria com
Margareth Boury - 2009); O indignado (em parceria com Djaman Barbosa - 2008); Vixe
Maria! Deus e o Diabo na Bahia (em parceira com Cacilda Povoas e Gil Vicente
Tavares - 2004 a 2007); Como Raul já Dizia (2001); Vingança, Vingança, Vingança (2000); Aqueles Que São (1999); Nada Será Como Antes (1999); JingoBel (1998); Setembrina (1996); Dias 94 (1990/94); Soneto 42 (1994) e Quem Matou Maria Helena (1993).
Serviço:
O que: Jingobel
Quando:
16, 23 e 30 de Janeiro/ 6, 20 e 27 de Fevereiro/ 6, 13, 20 e 27 de Março
Horário:
21h00
Onde:
Cine Teatro SESC Casa do Comércio
Valor:
R$60,00 (inteira) / R$30,00 (meia)
Vendas:
Bilheteria do teatro, Ticketmix e site compreingressos.com
Informações:
(71) 3014-1209
Classificação: 14 anos
Realização:
Allcance Comunicação e Eventos
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